Há temas que não se esgotam fácil. A fúria é um deles. Quem já sentiu, sabe. Como o magma incadescente e vertiginoso, que se alastra com uma velocidade incontrolável, a fúria é o vulcão prestes a explodir, a lançar suas chamas e sua lava em todas as direções, cobrindo tudo, sem poupar ninguém. Justificada ou não, ela queima dentro do peito e grita para sair, inconsequente quanto à destruição que pode causar.
Meu querido amigo Padre Walter me explica que a fúria tem que ser acatada para ser domada. Sim, estou com raiva disso ou daquilo, estou furiosa com essa ou aquela situação , essa ou aquela injustiça suscitou a minha ira. Devemos aceitá-la com tranquilidade pois assim teremos dado o primeiro passo para esvaziá-la, para trazê-la para dentro do nosso controle. Devemos conversar com a nossa ira, e dizermos a ela que apesar de tudo não vamos permitir que ela determine o mote de nossas ações. Interessante que a escritora Clarissa Estés nos fala a mesma coisa: que devemos convidar nossa fúria para tomar um chá, e conversarmos calmamente com ela. Ter paciência com a nossa fúria, segundo o Padre Walter, é ter paciência com nós mesmos... A ira seria uma das pulsões básicas da vida, e tem o seu lado construtivo que nos impele ao combate. Ninguém decide lutar por nada de forma hesitante do tipo: "hã, bem, então eu vou lutar por isso..." seja o ïsso um sonho, uma carreira, uma crença, um amor, um ideal.
Reselvemos lutar porque somos compelidos por essa pulsão, por essa ira, "vou lutar, sim, se me derrubarem eu levanto de novo, não me conhecem, quero vez me derrotarem !" É esse impulso raivoso que nos impele à frente, é o tipo de lava que devemos deixar derramar pois, apesar da queimação e da dor, nossas terras se tornarão mais férteis depois que a lava resfriada alimentar o solo... É o bom combate ! Temperar essa pulsão com a sabedoria dos sábios, mesclá-la com a docilidade dos mansos e direcioná-la como canais que aquecem o solo congelado pela dor, é nosso desafio: trasmutar o fogo enlouquecido da fúria na chama sagrada da fênix.
Meu querido amigo Padre Walter me explica que a fúria tem que ser acatada para ser domada. Sim, estou com raiva disso ou daquilo, estou furiosa com essa ou aquela situação , essa ou aquela injustiça suscitou a minha ira. Devemos aceitá-la com tranquilidade pois assim teremos dado o primeiro passo para esvaziá-la, para trazê-la para dentro do nosso controle. Devemos conversar com a nossa ira, e dizermos a ela que apesar de tudo não vamos permitir que ela determine o mote de nossas ações. Interessante que a escritora Clarissa Estés nos fala a mesma coisa: que devemos convidar nossa fúria para tomar um chá, e conversarmos calmamente com ela. Ter paciência com a nossa fúria, segundo o Padre Walter, é ter paciência com nós mesmos... A ira seria uma das pulsões básicas da vida, e tem o seu lado construtivo que nos impele ao combate. Ninguém decide lutar por nada de forma hesitante do tipo: "hã, bem, então eu vou lutar por isso..." seja o ïsso um sonho, uma carreira, uma crença, um amor, um ideal.
Reselvemos lutar porque somos compelidos por essa pulsão, por essa ira, "vou lutar, sim, se me derrubarem eu levanto de novo, não me conhecem, quero vez me derrotarem !" É esse impulso raivoso que nos impele à frente, é o tipo de lava que devemos deixar derramar pois, apesar da queimação e da dor, nossas terras se tornarão mais férteis depois que a lava resfriada alimentar o solo... É o bom combate ! Temperar essa pulsão com a sabedoria dos sábios, mesclá-la com a docilidade dos mansos e direcioná-la como canais que aquecem o solo congelado pela dor, é nosso desafio: trasmutar o fogo enlouquecido da fúria na chama sagrada da fênix.